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19 de julho de 2021 admin Uncategorized News
5 vantagens de morar em apartamento

Na hora de comprar ou alugar um imóvel, é comum rolar dúvida entre as vantagens de morar em casa ou as vantagens de morar em apartamento.

Realmente não é uma tarefa fácil escolher o local onde você e sua família irão chamar de lar. Para não correr o risco de se arrepender no futuro, é muito importante considerar todos os aspectos que terão impacto direto no seu dia-a-dia, como segurança, lazer, comodidade, acessibilidade e localização.

Algumas diferenças entre uma casa e um apartamento podem ser um fator decisivo para a escolha ideal. Nesse texto, vamos destacar algumas que você precisa avaliar antes de escolher o seu apartamento.

Segurança reforçada

Ao escolher morar em um prédio, você tem muito mais segurança, tanto quando você não está no apartamento quanto quando você está no imóvel. Assim você não precisa se preocupar se vai deixar a casa sozinha.

É comum também que os vizinhos no prédio acabem sendo mais próximos ou até mesmo amigos, esse fator também ajuda a reforçar a segurança: pois as pessoas estão mais atentas a possíveis movimentações estranhas no condomínio.

Além disso, no prédio só entram pessoas e veículos autorizados pelo morador, logo,  para receber qualquer pessoa dentro do seu lar, você precisará autorizar com o porteiro primeiro a entrada delas.

Isso é uma vantagem a ser considerada pois em uma casa, se você é do tipo de pessoa que viaja muito ou passa muito tempo fora, terá a preocupação de deixá-la sozinha pois sabe que não terá ninguém para “vigia-lá”. Sendo assim, morar em apartamento é provavelmente a opção que lhe deixará mais tranquilo com relação à sua segurança. Além da segurança, morando em apartamento você não corre o risco de ser incomodado por vendedores e pessoas estranhas batendo em sua porta.

Caso a segurança do condomínio esteja deixando a desejar, você também tem a facilidade de poder resolver isso diretamente com o síndico, pois ele tem a função de zelar pelo bem-estar e segurança de todos os moradores.

Mais opções de lazer

Na grande maioria dos condomínios, você não precisa sair para encontrar opções de lazer, já que muitos oferecem quadras para a prática de esportes, piscinas e playground para as crianças.

Ter uma área de lazer onde seus filhos possam brincar com segurança e interagir com as outras crianças que moram no mesmo prédio é com certeza uma grande vantagem.

Para oferecer aos moradores e futuros moradores uma estrutura completa, os condomínios que possuem área de lazer precisam investir em espaços especiais e serviços diversificados, como churrasqueiras, salão de festas, salas de reunião, entre outros.

Condomínios mais modernos ainda oferecem academia completa, com locais para a prática de Pilates e Yoga. Os mais requintados também oferecem salão de beleza e spa completo, assim o morador também pode  economizar, pois não terá que pagar por estes serviços em locais externos ao seu condomínio.

Outra grande vantagem das opções de lazer no condomínio, é que você não precisa se preocupar com a limpeza ou manutenção dessas áreas, pois isso é de responsabilidade do condomínio e já está inclusa no valor pago mensalmente.

Mais economia

Como acabamos de mencionar, quem mora em prédio possui vários serviços inclusos na sua taxa de condomínio como segurança, limpeza, dedetização programadas, manutenção das áreas externas e etc. Muitos prédios também já incluem no condomínio alguns gastos com água e gás. Morando em uma casa, contratar esses serviços pode ser bem caro e também pode gerar muita dor de cabeça.

Outra grande vantagem de morar em apartamento em relação à economia que já mencionamos aqui é o fato de você não precisará gastar com alguns serviços, pois o próprio condomínio já oferece estes serviços, como academias, spas e até mesmo salão de beleza. Além disso, os equipamentos de segurança, que costumam ser bem caros, são rateados entre todos os moradores no momento da instalação e em caso de eventual manutenção.

Outro ponto positivo de morar em um apartamento é que você não tem gastos individuais com jardineiros e faxineiros para a área externa, pois tudo isso já está incluído no próprio condomínio, de forma proporcional ao número de condôminos. Assim, é importante analisar o valor de todos esses serviços e as despesas que estão inseridas nessa parcela.

Mais praticidade

Na maioria dos casos, o prédio possui pelo menos um elevador, que facilita muito a entrada e saída com as compras, além de vagas de garagem e portaria 24h para receber suas encomendas.

Receber encomendas pode até parecer algo banal, mas se você passa o dia todo fora ou viaja muito, certamente esse é um ponto a ser considerado, ainda mais quando se trata de correspondências e encomendas que precisam da assinatura de alguém para o recebimento.

Além disso, outra vantagem de morar em apartamento é que você não precisa se preocupar com faxina pesada e manutenção, pois o próprio condomínio fica responsável pela limpeza e conservação do ambiente externo e você apenas precisará cuidar da sua própria casa, que é muito mais simples e requer muito menos gastos. Na maioria dos casos as casas demandam muita manutenção, e geralmente ela é feita pelos próprios moradores, como limpeza das calçadas, do jardim, da piscina, da churrasqueira, além dos cômodos internos. Essa manutenção costuma acontecer nos finais de semana, quando aquelas pessoas que trabalham fora durante toda a semana toda estão disponíveis.

Amizade com os vizinhos

Os condomínios geralmente possuem mais de um apartamento por andar. Isso favorece a construção de laços de amizade com outras pessoas, pois ao escolher morar em um apartamento, você tem uma maior proximidade com os seus vizinhos. Isso pode ser um ponto muito positivo, pois a amizade que pode se formar entre vocês é capaz de facilitar muitas coisas, já que se você precisar de ajuda, vai ter alguém muito perto para te ajudar.

Para quem tem crianças, a construção dessas amizades é um fator ainda mais relevante, pois é uma forma segura de brincar com os amigos em uma área onde a segurança é completa. Além disso, você também poderá combinar com os outros pais um sistema de rodízio de caronas para a escola, por exemplo ou até mesmo pedir que um vizinho fique com seu filho enquanto você sai por alguns minutos.

Outro benefício, é poder contar com o auxílio de seus  vizinhos para regar suas plantas ou cuidar dos seus pets quando você estiver viajando ou se precisa passar o dia todo fora de casa.

Esses detalhes fazem toda a diferença para aqueles que têm uma agenda mais apertada e cheia de compromissos.

Como você pôde ver, tanto morar em apartamento pode ter inúmeras vantagens, fazer a melhor escolha vai depender muito mais das suas próprias demandas e expectativas.

Agora que você já sabe as vantagens de morar em um apartamento, já pode decidir qual a melhor opção para você. Conheça os nossos lançamentos aqui: aqui.

Acompanhe mais conteúdos como este em nosso Instagram.

 

Fonte: Lantar

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19 de julho de 2021 2 Comentários admin Uncategorized Real estate
10 cuidados para comprar terreno em loteamento

O baixo custo de manutenção e a potencial valorização com o passar dos anos tem feito com que o lote tenha se tornado uma das principais formas de investimento, seja para moradia ou como uma alternativa de renda. Porém a decisão de compra deve ser amparada por cuidados básicos para evitar problemas futuros. Confira 10 dicas que irão garantir um bom negócio:

1- O primeiro passo é verificar o histórico da empresa responsável pelo loteamento, pedir referências sobre os loteamentos lançados anteriormente e visitá-los.

2- Escolher um bom empreendimento também depende de verificar sobre quais serviços essenciais estarão instalados, quem irá administrá-los e se o loteamento é fechado ou aberto.

3- Visitar o local onde se deseja adquirir um lote é fundamental para conhecer a infraestrutura das ruas, iluminação, segurança e verificar a demarcação.

4- Confira no Registro de Imóveis o registro do loteamento, as licenças e a aprovação do projeto. É recomendável também verificar informações junto aos órgãos ambientais e prestadores de serviços públicos de água e luz. Sobre a obra, deve-se buscar a Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano (AELO), que confere um “Selo de Regularidade de Aprovação” às obras regulares.

5- Consulte o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) para verificar sobre a idoneidade da empresa corretora.

6- Loteamentos irregulares não se preocupam muito com o futuro de seus recebimentos. Por isso, antes de concluir o negócio, deve-se verificar quem financia o parcelamento e qual documentação é exigida.

7- Para efetuar o pagamento, o consumidor deve dar a entrada ou sinal com cheque nominal à empresa, além de exigir um recibo de sinal e um contrato que descreva de forma detalhada o empreendimento.

8- É necessário olhar com atenção a documentação do lote. Caso o lote seja irregular a documentação irá denunciar se ele está instalado próximo a áreas de mananciais ou de proteção ambiental.

9- Duvide dos preços baixíssimos, isso pode significar que o terreno está sendo colocado em nome de uma associação de moradores e/ou uma quota irregular vendida.

10- Uma das principais prioridades é verificar a matrícula individual do lote, que garante ao proprietário que aquilo não é fruto de uma ocupação irregular. Essa conferência pode evitar 95% dos problemas que podem ser descobertos com a compra de terrenos.

Retorno sobre investimento

Para quem adquire um lote, são inúmeras as opções que geram bons retornos. “O investidor pode aguardar a valorização do lote e vendê-lo a preços bem maiores. No caso de lotes fora dos condomínios, pode construir um imóvel residencial e alugar, ou um galpão para empreender um novo negócio, obtendo uma renda complementar”, explica Marco Tulio Silva, diretor de vendas da loteadora Gran Viver.

Seja qual for a opção de investimento, a pessoa deve analisar o crescimento da vizinhança, o comércio, transporte público, o acesso para a região, a qualidade das construções do entorno, dentre outros fatores que irão determinar sua valorização. “O lote não tem grandes custos de manutenção, é simples e barato de manter. O tempo é seu grande aliado, diferente de outros bens móveis, como, por exemplo, carros, que desvalorizam com o passar dos anos. Além disso, um lote não sofre com crises econômicas, aquecimento global ou mudanças de governo”, defende Silva.

Fonte: Invest Exame

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19 de julho de 2021 admin Uncategorized Real estate
Como fazer financiamento imobiliário: um guia para comprar a casa própria

Casa própria é objeto de desejo de muito brasileiros, para quem ter uma é sinônimo de independência e segurança. Comprar um imóvel, no entanto, não é fácil. São bens caros e pouca gente consegue ou tem condições de juntar dinheiro suficiente para pagar à vista. Para isso serve o financiamento imobiliário.

Da forma como conhecemos hoje, o financiamento imobiliário é relativamente recente no Brasil. O Sistema Financeiro da Habitação (SFH) foi ciado em 1964 para suprir a carência de crédito habitacional existente na época, diante do cenário de rápida urbanização. A atividade é regulada pelo Banco Central (BC) e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O SFH tem limites estabelecidos pelo governo federal, como valor máximo do imóvel que pode ser financiado, de taxa de juros e de comprometimento da renda do comprador. Em 1997, a Lei 5.514 instituiu o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), livre destas amarras.

Se você está entre os brasileiros que sonham ter um imóvel para chamar de seu, deve ler este guia. Nele, vai entender como funciona esse tipo de empréstimo, o que está envolvido na tomada de um financiamento e como fazer um. Confira:

  1. O que é financiamento imobiliário
  2. Como funciona o financiamento imobiliário
  3. Juros
  4. Tipos de financiamento imobiliário
  5. Sistemas de amortização do financiamento imobiliário
  6. Custos
  7. Quem pode fazer um financiamento imobiliário
  8. Como usar o FGTS ao fazer um financiamento imobiliário
  9. Para quem vale a pena fazer um financiamento imobiliário
  10. Vantagens e desvantagens de financiar um imóvel
  11. Portabilidade do financiamento imobiliário
  12. Como fazer um financiamento imobiliário
  13. O que pode reprovar um financiamento imobiliário

O que é financiamento imobiliário?

O financiamento imobiliário é um tipo de empréstimo realizado com a finalidade específica de aquisição de imóveis. Os recursos permitem a compra do bem pelo consumidor, que depois paga a dívida em parcelas à instituição que concedeu o crédito, acrescidas de juros e correção.

É a modalidade de crédito com as taxas mais baixas do mercado e os prazos mais longos, de até 35 anos. O imóvel pode ser novo, usado, comprado na planta ou em construção. As instituições financeiras em geral cobrem até 90% do valor.

Os recursos para financiamento imobiliário no Brasil vêm da Caderneta de Poupança, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da emissão de títulos de crédito imobiliário como LCIs (letras de crédito imobiliário), CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) e CCIs (cédulas de crédito imobiliário).

Como funciona o financiamento imobiliário?

Para fazer um financiamento imobiliário, o interessado vai a um banco, caixa econômica ou outra instituição que faça financiamento, apresenta os documentos exigidos e preenche uma ficha cadastral.

O banco vai fazer uma análise de risco de crédito do cliente. Isso significa verificar o histórico da pessoa: seu “score” de crédito, se ela está inadimplente, se tem muitas dívidas, qual é sua renda e sua capacidade de pagamento. Outros membros da família podem entrar na composição da renda mínima exigida para concessão do crédito, como pais, filhos e cônjuges. Esta avaliação influencia na taxa de juros e é determinante para a concessão ou não do crédito.

Se o financiamento for aprovado, a instituição desembolsa o valor e o consumidor começa a pagar as parcelas.

Entrada

Em geral, é cobrada uma entrada de 20% do imóvel no financiamento. O tomador do empréstimo pode oferecer mais. Especialistas no tema recomendam pagar o máximo possível de entrada. Como os juros são calculados sobre o saldo devedor, quanto menor a dívida, menos juros você irá pagar.

Garantias

O próprio imóvel objeto do financiamento é a garantia da operação. Isso pode ocorrer por meio de hipoteca ou alienação fiduciária. A última modalidade é de longe a mais utilizada pelas instituições financeiras, pois o bem fica alienado a quem empresta até a quitação, o que torna mais fácil sua retomada em caso de inadimplência.

Segundo o Banco Central, podem ser oferecidos em garantia também outros imóveis do tomador do empréstimo e até de terceiros, e direitos creditórios da venda de imóveis. A instituição que empresta tem direito de exigir garantias adicionais.

O diretor executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, recomenda combinar com o banco o desconto das prestações direto do salário, algo parecido com um empréstimo consignado, pois isso pode contribuir para a redução dos juros.

Avaliação do imóvel

A avaliação serve para o banco apurar o valor do imóvel e definir quanto poderá emprestar. Serve também para verificar se a operação se enquadra nos requisitos do SFH e se o consumidor poderá sacar seu saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para usar na compra.

A avaliação é um serviço cobrado. Um avaliador verifica o imóvel in loco. Atualmente, porém, parte das avaliações pode ser feita online. O CEO da Credimorar, fintech do grupo Brasil Brokers, Thiago Teixeira, explica que a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (Cetip) tem uma base de dados que informa quanto vale o metro quadrado em determinada região.

Esta base cobre algumas das principais capitais do Brasil e serve para avaliação de apartamentos. “Isso avançou muito por causa da pandemia”, disse Teixeira. Ele acrescenta, porém, que quando o imóvel for uma casa ou estiver localizado fora de grandes centros, um profissional ainda tem que ir ao local.

Como são calculadas as prestações?

Os cálculo das prestações de um financiamento imobiliário depende do que foi definido em contrato entre o cliente e a instituição financeira, além do sistema de amortização aplicado (confira detalhes abaixo).

Incidem na prestação a parcela de amortização da dívida, a taxa de juros, seguros e, eventualmente, taxa de administração de contrato. As prestações e o saldo devedor são corrigidos pela TR, em geral, mas há opções com correção pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e pela variação da poupança.

A cobrança de tarifa mensal de administração é permitida nos financiamentos pelo SFH e o valor pode ser no máximo de R$ 25,00. Os seguros são obrigatórios e servem para cobrir riscos de morte ou invalidez (MIP) do tomador e danos ao imóvel (DFI).

Juros

Os juros são a remuneração que a instituição financeira cobra para emprestar o dinheiro. No SFH, os juros são limitados a 12% ao ano e no SFI não há limitação legal. Em ambos os casos, porém, em julho de 2021, as taxas aplicadas estavam abaixo de 7% ao ano, em média.

Como a Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, chegou ao nível mais baixo da sua história em agosto de 2020, aos 2% ao ano, e assim se manteve até março de 2021, os juros do financiamento imobiliário seguiram a mesma tendência.

O Banco Central voltou a aumentar a Selic a partir de março de 2021. “Ainda que haja uma tendência de alta da Selic, que certamente irá gerar um ajuste nas taxas imobiliárias, mesmo assim o financiamento imobiliário continuará a caber no bolso dos consumidores”, afirma a presidente da Abecip, Cristiane Portella.

Para efeito de comparação, ela lembra que em 2017 os juros do financiamento imobiliário estavam em 11,4% ao ano, em média.

Cristiane ressalta que a queda dos juros nos últimos anos provocou uma mudança enorme no mercado, pois trouxe “muito mais pessoas ao jogo”. Em 2020, o volume de financiamentos chegou ao valor recorde de R$ 124 bilhões no Brasil, um aumento de 58% sobre 2019, apesar da pandemia de coronavírus.

O Banco Central publica periodicamente pesquisas com as taxas e juros cobradas por diversas instituições.

Tipos de financiamento imobiliário

Os dois principais sistemas de financiamento imobiliário no Brasil são o SFH e o SFI. Segundo o Banco Central, os financiamentos podem ser usados para compra, construção, reforma, ampliação e produção de imóveis, além de compra de material de construção.

SFH

O SFH é regulamentado pelo governo federal e funciona dentro de certos limites. Os recursos vêm dos depósitos na caderneta de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O SFH pode ser utilizado para financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão. O crédito é, no máximo, de 80% do valor do bem, a taxa de juros é fixa e não pode ultrapassar 12% ao ano mais a variação TR (que está zerada) e a prestação só pode comprometer até 30% da renda do consumidor. O prazo de pagamento é de até 35 anos.

A compra de seu primeiro imóvel pelo SFH garante desconto de 50% na taxa de registro em cartório.

SFI

O SFI é considerado um sistema desregulamentado, cujo princípio é a livre negociação entre clientes e instituições financeiras. Nesse sentido, ele não está sujeito aos limites do SFH e seus recursos são captados no mercado por meio da emissão de títulos de crédito imobiliário.

Não há restrições legais quanto ao valor do imóvel, taxa de juros, comprometimento da renda do tomador, índice de reajuste e modo de amortização. Via de regra, os financiamentos neste modelo cobrem até 90% do total do bem e os prazos de pagamento vão também até 35 anos.

Os bancos trabalham com os dois sistemas. Segundo Cristiane, o principal fator para a escolha de um ou de outro é o valor do imóvel. “Na prática, o SFH está contido dentro do SFI”, diz.

Um das inovações da lei que introduziu o SFI, em 1997, foi a adoção da alienação fiduciária de imóveis como alternativa à hipoteca.

Direto com a construtora ou incorporadora

O financiamento pode ser feito ainda diretamente com a construtora. Isso geralmente ocorre com imóveis comercializados na planta ou em construção. O comprador paga uma entrada e parcelas até a entrega das chaves, quitando entre 30% e 40% do valor do bem. O saldo restante pode ser financiado por uma instituição financeira – as construtoras costumam ter bancos parceiros – ou pela própria empresa responsável pela obra.

No primeiro caso, o modelo é o mesmo dos demais financiamentos feitos com bancos. No último, a operação é feita com a própria construtora. A principal desvantagem da operação direta com a construtora é que os prazos para pagamento são bem mais curtos e as prestações, mais altas.

De acordo com Oliveira, há ainda outra desvantagem. O índice de correção do negócio geralmente utilizado é o IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado), que em certas épocas avança mais do que outros indicadores de inflação. Nos 12 meses encerrados em junho de 2021, o IGP-M havia avançado 35,75%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Uma vantagem é que o comprador pode recorrer a este modelo caso o financiamento seja negado pelo banco.

Não há impedimento para o financiamento direto com a construtora de imóveis prontos e até usados, embora este sistema seja mais comum na planta. Um detalhe: o cancelamento de um contrato por inadimplência ou desistência pode gerar multas pesadas para o consumidor.

Sistemas de amortização do financiamento imobiliário

Via de regra, o sistema de amortização da dívida pode ser negociado entre o cliente e a instituição financeira. São três os principais modelos: Sistema de Amortização Constante (SAC), Sistema de Amortização Crescente (Sacre) e Tabela Price, também conhecida como Sistema Francês de Amortização. Isso é muito importante para saber se as prestações vão caber no bolso.

Tabela Price

No sistema da Tabela Price, o valor nominal das parcelas é mantido igual durante o contrato. Ao longo do tempo, a amortização aumenta e os juros decrescem, mas o desembolso mensal pelo comprador do imóvel é mantido no mesmo patamar. Este modelo é indicado para quem tem menos recursos disponíveis no início do financiamento, pois, no começo, as prestações são menores em comparação com as outras modalidades.

Ele permite também previsibilidade. “Da primeira à última parcela o valor é o mesmo, então o consumidor não vai ter surpresa ao longo do tempo”, diz Oliveira. Quando a Tabela Price é utilizada, o crédito não pode ultrapassar 80% do valor do imóvel.

SAC

No SAC as parcelas são decrescentes, começando maiores e diminuindo ao longo do tempo. Como o valor da amortização é constante, o saldo devedor cai mais rapidamente, assim como os juros. É indicado para quem pode pagar um valor maior no início e esperar por prestações mais suaves no futuro.

Sacre

O Sacre é um misto de SAC e Tabela Price. Como as amortizações são crescentes, o valor das prestações sobe no início, mas depois passa a cair por conta da redução do saldo devedor e, consequentemente, dos juros.

No SAC e no Sacre, o financiamento pode chegar a até 90% do valor do imóvel. Estes dois sistemas garantem uma redução mais rápida da dívida e, segundo Oliveira, geram economia no total desembolsado.

“Os melhores sistemas para o consumidor são Sacre e SAC porque, apesar de começarem com parcelas maiores do que no Price, você vai pagar juros sobre o saldo devedor e, nesses dois casos, estará amortizando mais a dívida no início. Na prática, você economiza nos juros. O valor final será muito menor, 10% ao menos”, destaca.

Custos

O financiamento imobiliário tem um Custo Efetivo Total (CET) que vai além dos juros e da amortização. Isso inclui os seguros, a taxa de avaliação e, no SFH, a taxa de administração de R$ 25 ao mês. O banco tem que deixar claras ao cliente as tarifas cobradas.

Outros custos incidem no negócio, como a emissão de certidões negativas de dívidas tributárias, o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e o registro do contrato em cartório. Estes gastos podem ser bastante altos.

O ITBI varia de município para município e sua alíquota pode chegar a 3%. O laudo de avaliação e o registro em cartório variam de acordo com o preço do bem. No estado de São Paulo, as avaliações e os registros são tabelados.

Vale ressaltar que, segundo o Banco Central, o banco pode propor a contração de outro produto financeiro para oferecer um financiamento mais vantajoso, mas não pode condicionar esta contratação à liberação do crédito propriamente dito, só ao eventual benefício.

Quem pode fazer um financiamento imobiliário?

Segundo informações da Caixa Econômica Federal (CEF), para financiar um imóvel é necessário ter “idoneidade cadastral”, ou seja, estar com o nome limpo nos birôs de crédito; não ter problemas com o Fisco e com a Previdência Social; “capacidade civil”, ser maior de 18 anos ou menor emancipado com no mínimo 16 anos; “capacidade econômico-financeira para arcar com o encargo mensal”, ou ter renda compatível com o negócio; e ser brasileiro nato, naturalizado ou estrangeiro com visto de residência permanente.

Documentos para fazer um financiamento imobiliário

Os documentos necessários para fazer um financiamento variam de acordo com a instituição financeira escolhida, mas para pessoas físicas, via de regra, são RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento, comprovante de residência, comprovante de renda e certidão conjunta negativa de débitos de tributos federais.

Podem ser exigidas outras provas de renda, como extratos bancários e cópia da declaração de Imposto de Renda. A certidão de registro do contrato de financiamento em cartório é necessária para liberação do dinheiro.

Como usar o FGTS ao fazer um financiamento imobiliário?

O FGTS pode ser usado em financiamentos pelo SFH e, a partir de agosto de 2021, também em financiamentos do SFI de imóveis cujo valor não ultrapasse R$ 1,5 milhão, desde que seja o primeiro imóvel adquirido pelo tomador.

O fundo só pode ser usado na compra de imóveis de até R$ 1,5 milhão. Os requisitos são ter pelo menos três anos sob o regime do FGTS (carteira assinada), consecutivos ou não; não ter outro financiamento ativo pelo SFH; e não ser dono de outro imóvel residencial na mesma cidade onde mora ou trabalha. Além disso, o imóvel objeto do financiamento tem que ser para moradia do interessado.

O saldo do FGTS pode ser utilizado para pagamento da entrada, amortização da dívida, quitação do saldo devedor e abatimento da prestação mensal em 80% pelo período de 12 meses consecutivos.

O imóvel tem que ser urbano, estar matriculado no registro de imóveis e não ter pendências que impeçam sua comercialização. Também não pode ter sido comprado com o uso de FGTS nos três anos anteriores.

Para quem vale a pena fazer um financiamento imobiliário?

É um compromisso de longo prazo. Os financiamentos da Caixa, por exemplo, vão de 10 a 35 anos. Na média geral do mercado, variam de 20 a 30 anos. O comprador tem que levar em consideração que terá parte de sua renda mensal comprometida por muito tempo.

“O financiamento imobiliário só é indicado para aquela pessoa que efetivamente precisa e quer fazê-lo, e se planejou para tal”, afirma Oliveira.

Teixeira, da Credimorar, acrescenta que o setor mudou muito com a redução dos juros, e pessoas jovens, iniciantes no mercado de trabalho, estão comprando imóveis com financiamento. Por outro lado, a idade máxima para financiamento é 80 anos e seis meses. A expectativa de vida influencia no prazo e no valor das parcelas. Além disso, para pessoas idosas o seguro é mais caro.

Vantagens e desvantagens de financiar um imóvel

Para Cristiane, o financiamento imobiliário “é uma boa dívida” se couber no bolso do interessado, e representa uma oportunidade de aumento do patrimônio. “É vantajoso fazer quando de fato você está programado para isso”, acrescenta Oliveira.

O prazo pode ser considerado tanto uma vantagem como uma desvantagem. Vantagem, porque viabiliza a compra parcelada. Desvantagem, porque é difícil prever como estará sua renda no futuro e se você terá condições de continuar a pagar. “Requer planejamento”, observa Cristiane. Manter uma reserva financeira para eventualidades é recomendado.

Outra vantagem, segundo a Abecip, é que o processo de financiamento acaba reduzindo o risco de problemas com o imóvel escolhido, pois a instituição financeira vai analisar a documentação do bem e do vendedor, e os seguros obrigatórios garantem cobertura em caso de falta do devedor ou danos ao objeto do contrato.

Uma desvantagem clara é o pagamento de juros e outros gastos ligados ao financiamento.

O consórcio é uma maneira alternativa de aquisição de imóveis que elimina o ônus dos juros. Nessa modalidade, no entanto, o comprador não toma posse do imóvel logo no início – precisa ser sorteado ou ter dinheiro para fazer um lance competitivo.

Portabilidade do financiamento imobiliário

A portabilidade dos financiamentos é possível e se tornou bastante comum nos últimos anos por causa da redução da taxa de juros. O instrumento permite que o cliente transfira sua operação de uma instituição para outra que ofereça taxas melhores. O banco originalmente contratado pode cobrir a oferta do novo.

“A portabilidade tem funcionado muito bem”, diz Cristiane. Este mecanismo vale para imóveis prontos. Não entram empreendimentos na planta e em construção.

Como fazer um financiamento imobiliário?

O primeiro passo para fazer um financiamento imobiliário é escolher um imóvel cujo preço seja compatível com sua renda. Vale ressaltar que antes de liberar o crédito o banco vai avaliar também a documentação do bem e do vendedor, para garantir que ambos não tenham ônus e dívidas que possam impedir o negócio.

Depois é hora de pesquisar, buscando a instituição financeira que ofereça as melhores condições. Teixeira, da Credimorar, explica que cada banco tem sua própria política.

Lembre-se de levar em consideração o Custo Efetivo Total (CET). Os preços dos seguros, por exemplo, são representativos e variam de empresa para empresa. Você não é obrigado a contratar o seguro oferecido por seu banco, podendo procurar alternativas no mercado. “É importante comparar as opções de diferentes players”, destacou Portella.

Os bancos costumam levar em consideração também o relacionamento. Se você é cliente antigo e tem outras operações com a instituição, pode obter condições mais vantajosas. Oliveira ressalta que as construtoras costumam indicar um banco parceiro para financiar seus imóveis, mas o consumidor não é obrigado a seguir esta indicação e pode buscar uma instituição de sua preferência.

Escolhida a instituição, o passo seguinte consiste em apresentar a documentação e preencher os formulários necessários. Estes papéis podem ser digitalizados e encaminhados ao banco eletronicamente. O prazo médio para aprovação de um financiamento é de cerca de 30 dias.

Embora os serviços online tenham avançado bastante, o cliente ainda tem que comparecer à agência para assinar o contrato, pode ter que ir à prefeitura para gerar guia de pagamento do ITBI, dependendo do município, e comparecer ao cartório para registro do contrato. “Ainda é necessário meter a caneta no papel”, afirma Teixeira. Alguns cartórios aceitam contrato digital para registro.

O que pode reprovar um financiamento imobiliário?

A instituição financeira pode recusar o financiamento se você estiver “negativado”, ou seja, com o nome sujo nos birôs de crédito como Serasa, SPC e Boa Vista SCPC. O banco irá avaliar outros riscos da operação de crédito, como sua capacidade financeira.

O não cumprimento de qualquer um dos requisitos citados no item Quem pode fazer um financiamento imobiliário? pode também resultar na reprovação do crédito.

Vale lembrar que a instituição irá avaliar a situação do imóvel e do vendedor e, caso haja pendências que afetem a venda do bem, é possível a reprovação do contrato. O banco pode considerar ainda que a garantia oferecida, o próprio imóvel, não é suficiente para cobrir o crédito pretendido.

 

Fonte: InfoMoney

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